2º Retiro OAD 2017, Toledo (PR)

Dentre os dias 18-22 de setembro, os frades Agostinianos Descalços estiveram em retiro na Comunidade Santa Mônica de Toledo (PR). O pregador foi Dom Luiz, Arcebispo Emérito de Manaus.

Dom Luiz, já com 80 anos de vida, 56 de sacerdócio, 31 de episcopado, nos orientou para a verdadeira motivação para nós religiosos e sacerdotes, aquela que nunca acaba, é o encontro pessoal com Jesus Cristo. Precisamos fazer continuamente experiência de nos encontramos com Deus. E assim, ele foi nos colocando os lugares onde encontrar Deus. O primeiro e principal meio de encontrar-se com Deus é fazer experiencia com Jesus Cristo. Ele é a imagem do Deus invisível, é a expressão do mais puro amor de Deus Pai por nós. O Convite de Jesus é: “Vem e verás”, precisamos fazer experiencia de estar com Jesus. Depois precisamos encontrar Deus em sua Palavra, meditação da Sagrada Bíblia. Escutar Deus, ouvir atentamente a Palavra de Deus. Aprofundar a Palavra, porque, como fala Santo Agostinho, “Ninguém tem o direito de distribuir a Palavra de maneira superficial”. Outra maneira de encontrar Deus é através da oração pessoal. O mundo está tão barulhento e ilusório que nos rouba a interioridade. Estamos perdendo a capacidade de pensar. Precisamos de ter momentos fortes na presença de Deus para conversar com Ele sobre tudo o que nos acontece. Continua Dom Luiz, a Eucaristia também é uma maneira especial de nos encontrarmos com Deus. Jesus está ali verdadeiramente presente. Também temos que nos encontrar com Deus através das pessoas que encontramos, pois devemos ver em todos o próprio Cristo e amar a todos como Deus os ama. Por fim encontrar-se com Deus também na Igreja, santa e pecadora.

Agradecemos a Dom Luiz pela sua disponibilidade, de caminhar conosco estes dias tão preciosos de renovação da nossa fé e da nossa vocação.

Frei Vilmar Potrick – Prior provincial

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Colégio Santo Agostinho promoveu o 2º Jantar Italiano, Ourinhos (SP)

A noite de 16 de setembro de 2017 foi especial para o Colégio Santo Agostinho: ocorreu o 2° Jantar Italiano. A nossa comunidade religiosa Santo Tomás de Vilanova (religiosos e seminaristas) colaboraram na realização deste evento beneficente que contou com a participação de mais de 250 pessoas.

O jantar seguiu os moldes da culinária italiana: saborear sem pressa… Foram servidos os seguintes pratos: Brusquetta (aperitivo), Massas ao molho pesto, amatriciana e quatro queijos (1º prato), Frango ao mel e mostarda juntamente com batata ao alecrim (2º prato), Saladas e Panna cotta (sobremesa). O evento contou com ambiente decorado e agradável, música ao vivo e ambiente, vestes típicas, proporcionando uma noite inesquecível para nossos amigos e convidados.

O nosso agradecimento a todos que colaboraram e não mediram esforços pelo bom êxito do 2° Jantar Italiano.

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Postulantes realizam pastoral vocacional, Araucária (PR)

Dentre as várias atividades realizadas durante o Ano Vocacional Agostiniano Descalço, os postulantes de nossa província realizaram um trabalho vocacional junto às comunidades da Paróquia Senhor Bom Jesus, Araucária (PR). A pastoral vocacional ocorreu entre os dias 07 e 10 de setembro, sendo acompanhada pelo Frei Marcelo Leandro.

Os postulantes Jean, Jociel, Milciades e Leomar visitaram as comunidades da paróquia e incentivaram os jovens e as famílias a realizarem uma reflexão sobre a vocação. No domingo, dia 10, os postulantes reuniram-se com os jovens para um momento formativo, cujo tema foi a vocação, tendo sido abordados temas vocacionais como família, sacerdócio e vida religiosa. A participação da comunidade foi ativa e numerosa, principalmente nas celebrações eucarísticas.

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Colégio Santo Agostinho visita o Colégio Alfa, Cascavel (PR)

No dia 4 de setembro, os membros da Direção e Coordenação Pedagógica do Colégio Santo Agostinho, Ourinhos (SP), realizaram uma visita ao Colégio Alfa, Cascavel (PR). A nossa unidade de Ourinhos utilizará o material didático do Grupo Eleva, o qual é o responsável pelo colégio de Cascavel, um dos dos pioneiros em implantar também o Programa bilíngue (português-inglês). A jornada foi muito proveitosa diante da troca de experiências e o conhecimento da proposta da Educação Infantil e das instalações do colégio Alfa.

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Presença Agostiniana nº 193

O Prior Geral, frei Doriano, visita as comunidades das Filipinas

O neo-eleito Prior Geral, frei Doriano Ceteroni, realizou durante o mês de agosto uma visita às nossas comunidades da Província das Filipinas. Após o término do 78º Capítulo Geral, realizado no Brasil, frei Doriano retornou aos Camarões, onde era missionário, e à Itália, onde temos a Cúria Geral. Em seguida, se deslocou até as Filipinas para conhecer a realidade asiática de nossa Ordem e programar junto às comunidades as atividades para os próximos 6 anos de atividades.

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Celebrações em honra a Santo Agostinho

O dia 28 de agosto é uma data especial para todas as nossas comunidades agostinianas, pois celebramos o dia de Santo Agostinho. Todas as nossas comunidades se reuniram em momentos de oração e confraternização, valorizando essa data especial do calendário litúrgico.

Dentre todas esses momentos comunitários, destacamos a comunidade de Bom Jardim (RJ), responsável pelo Colégio Santo Agostinho. A comunidade religiosa, paroquial e escolar se reuniu em torno do altar da Igreja Matriz da cidade para celebrar a solenidade do nosso Santo Pai Agostinho. Após a apresentação dos alunos do Colégio sobre a vida do santo, iniciou-se a celebração eucarística presidida pelo pároco Frei Cesár de Souza Gonçalves e seus vigários paroquiais, Frei Diego Santos de Souza e Frei João Paulo da Silva. O diretor do Colégio, Frei Alex Sandro, convocou para a celebração festiva toda comunidade escolar, abrilhantando ainda mais a solene liturgia.

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Falecimento e sepultamento de Dom Luís Vincenzo Bernetti, oad

Faleceu no último dia 11 de agosto, às 18h na Santa Casa de Bom Jardim (RJ) , nosso estimado confrade Dom Frei Luís Vincenzo Bernetti, bispo emérito de Apucarana (PR), aos 83 anos de idade.

Dom Luís, portador do mal de Alzheimer há cerca de 8 anos, esteve internado com complicações respiratórias por 57 dias no hospital da Unimed de Nova Friburgo (RJ). Com muitas limitações recebeu alta e retornou para a comunidade religiosa de Bom Jardim, onde passou seus últimos 15 dias de vida.

Seu corpo foi velado durante a madrugada do dia 12 de agosto na capela do Colégio Santo Agostinho, Bom Jardim (RJ), local onde Dom Luís residiu por muitos anos e colaborou diretamente para a fundação do mesmo. A missa de exéquias foi presidida Dom Edney Gouvea Mattoso, bispo de Nova Friburgo (RJ), com expressiva participação dos confrades, do clero diocesano e do povo de Deus, no dia 12 de agosto, às 14h, na matriz de Nossa Senhora da Conceição, Bom Jardim (RJ).

No dia 13 de agosto, às 14 h, Dom Celso Marchiori, bispo de Apucarana (PR) presidiu a missa de exéquias na catedral, local onde Dom Luís exerceu seu ministério episcopal por cerca de 4 anos. A missa foi concelebrada por diversos sacerdotes religiosos e diocesanos.

Durante a madrugada do dia 14 de agosto o corpo de Dom Luís foi velado na paróquia Santa Teresinha e Santo Agostinho, Ampére (PR) e às 15h, Dom Edgar Xavier Ertl, bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR), presidiu a missa de exéquias, visto que Dom Luiz fora bispo auxiliar dessa diocese. A celebração contou com a presença do Arcebispo de Cascavel e dos bispos de Toledo e Foz do Iguaçu, além de vários confrades agostinianos descalços e expressivo número de sacerdotes diocesanos.

O sepultamento ocorreu logo após a missa, no cemitério municipal de Ampére (PR), na capela mortuária dos Frades Agostinianos Descalços.

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Frei Diones ministrou uma Semana Bíblica

Frei Diones Rafael Paganotto, doutorando em teologia sistemática (bíblica), ministrou na Paróquia Santo Antônio, Ourinhos (SP), uma semana bíblica sobre os Evangelhos. Esta foi a 3ª vez que a comunidade paroquial dedicou uma semana ao estudo bíblico, os temas desenvolvidos nos anos anteriores tinham sido o livro do Gênesis e do Apocalipse. Aproximadamente 100 pessoas participaram da semana bíblica que teve início na segunda-feira, dia 31 de julho, e foi concluída na sexta-feira, dia 04 de agosto. Os encontros ocorreram à noite, das 19h30 às 21h. O assessor forneceu todo o material em PDF aos participantes (clique para acessar o material), além das gravações de todas as palestras (clique para acessar os vídeos).

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Confrades visitam o México

No mês de junho Frei José Arnaldo e Frei Osmar viajaram para o México a fim de conhecer um pouco a realidade eclesial, vocacional e missionária daquele país. Eis o relato de Frei José Arnaldo:

“Aterrizamos no dia 16, no amanhecer, na Cidade do México. Lá aguardamos algumas horas e partimos para Aguascalientes, onde chegamos por volta das 14h (horário do México), 16h (horário de Brasília). A irmã Edna (irmã do Frei Osmar), com outra irmã de sua Congregação (Irmãs de Santa Ana), nos aguardavam. Com elas, fomos para sua casa, onde fomos muito bem acolhidos, almoçamos, descansamos e às 19h concelebramos a Missa, presidida pelo Pe. Salvador, no Colégio da irmãs. Haviam homenagens aos pais. No terceiro domingo de junho se celebra o dia dos pais, no México.

No sábado (17), concelebramos a missa, presidida pelo Pe. Omar, pároco da Paróquia N. S. do Refúgio. Durante o dia fomos conhecer o centro de Aguascalientes. Muito bonita a cidade. Almoçamos noutra comunidade das irmãs, nesta mesma cidade. No domingo (18), concelebramos a missa às 8h30, na capela maior do convento onde fomos hospedados. Por volta das 13h30 viajamos cerca de 400 kms, com o Frei Roberto, franciscano, até a serra de Nayarit, onde eles têm uma bonita e desafiante missão com os indígenas. De domingo à noite à quarta-feira (21) estivemos na missão Santa Clara, dos freis franciscanos ofm, no estado de Jalisco e visitamos toda a região serrana onde ela está localizada.

Dentre tantos aspectos que nos chamaram a atenção, vale destacar:
1. A confiança da comunidade Santa Clara na Providência Divina, que não deixa faltar o necessário para cada dia.
2. O trabalho voluntário dos missionários, que são leigos, profissionais da educação e da saúde. Eles moram no internato, assim como os freis franciscanos, duas religiosas de Santa Ana e os alunos descendentes de indígenas. Todos se dedicam com muito amor pelo bem dos pequeninos.
3. As dificuldades daqueles alunos não lhes tira a alegria e nem os impede de transmitir o amor de Deus às pessoas. Os alunos vão a pé para suas casas (para estarem com os seus pais) na sexta-feira à tarde e retornam no domingo para o internato. Alguns caminham até 5 horas para ir e outras 5 hs para voltar.

É uma região bonita, porém com muitas pedras e de solo frágil. Na segunda-feira (19), com o Frei Roberto, conhecemos um povoado indígena chamado San Andrez. Um lugar muito pobre, com poucas opções de trabalho. Eles vivem de artesanatos. O solo parece bem frágil e judiado pelas muitas pedras e pela seca. É um lugar de forte sincretismo religioso. Na capela só tem missa no dia 30 de novembro, dia do padroeiro Santo André. Existe ali também um convento, uma casa simples e humilde das irmãs franciscanas, onde tem missas todos os domingos e formação catequética. Muitas crianças frequentam a missão Santa Clara, cerca de uns 10 kms dali. É uma região cercada de montanhas.
Na terça-feira (20), com Frei Héctor, descemos a serra e fomos à sede da Diocese, um povoado também muito simples chamado Jesus e Maria, que tem como Bispo, o franciscano Don José Jesus. O Bispo e o cura (pároco) não estavam. Tinham ido para o Seminário da Prelatura (Diocese) em Santa Cruz, próximo de Santa Clara. Almoçamos na sede episcopal (uma casa simples) com 2 seminaristas. Depois regressamos à Santa Clara.

Na quarta-feira (21), por volta das 12h, Frei  Roberto preparou-nos uma surpresa com os alunos de Santa Clara: algumas apresentações de danças e um emocionante abraço coletivo dos alunos. Assim, nos despedimos daquela gente simples e humilde, que muito nos transmitiu o amor de Deus. Por volta das 13h fomos, com Frei Roberto, para Santa Cruz, onde nos encontramos e almoçamos com o Bispo e demais padres da Prelatura de Jesus e Maria que estavam ali reunidos. Também algumas famílias e duas religiosas participaram do almoço no bosque. O Bispo, muito acolhedor, se animou, ao convite do Frei Osmar, a viajar ao Rio de Janeiro. Após o almoço seguimos adiante a viagem. Passamos em um povoado chamado Santa Lucia para visitarmos o Mosteiro (Convento) das Irmãs Clarissas. De lá, após um belo lanche, seguimos por volta das 17h rumo à Zacatecas, onde chegamos às 23h, mais ou menos. Demos uma volta na cidade, fizemos um lanche e fomos para um hotel descansar.

Na quinta (22), assim que levantamos, fomos conhecer o Convento Franciscano e depois fomos “desayunar” (tomar café), por volta das 10h. Seguimos até São José de Gracias, para conhecer a imagem do Cristo Roto: uma imagem forte, do Cristo sem cruz, sem uma perna e sem um braço. Numa placa fixada numa parede daquele santuário, construído a céu aberto, encontra-se um dizer muito bonito: “quero que ao ver-me, te recordes de tantos irmãos teus que estão como eu, indigentes, oprimidos, enfermos, mutilados… sem braços, porquê não tem possibilidades nem meio de trabalho; sem pés, porquê lhes bloquearam os caminhos; sem cruz, porquê lhes tiraram a honra e o prestígio”. É uma cidade do estado de Aguascalientes. De lá fomos até Aguascalientes onde descansamos.

Na sexta (23), viajamos para Guadalajara, com Frei Roberto e Irmã Edna. Chegando no terminal rodoviário, nos despedimos de Frei Roberto que seguiu viagem para uma comunidade franciscana daquela região. Nos encontramos com outra irmã e duas moças que nos levaram ao centro da cidade para conhecermos Guadalajara: uma cidade muito bonita. De lá, fomos para Tepatitlan, onde as irmãs de Santa Ana tem uma comunidade. Eu e Frei Osmar nos hospedamos na casa do sr. Efraim.

No sábado (24), com Efraim Filho, fomos conhecer a cidade e após o “desayuno”, fomos até Santa Ana conhecer a Igreja e a história de San Toribio Romo e a Calzada de los Mártires. Uma terra de mártires. Entre os anos 1925 e 1931 sobretudo o governo do México perseguiu a Igreja Católica, levando muitos padres, religiosos e leigos ao martírio. O filme “Cristiada”, que pode-se assistir pelo youtube, relata este contexto difícil dos heróicos cristãos mexicanos. Ali almoçamos e fomos para San Juan de los Lagos, onde conhecemos a catedral e depois partimos, eu, Frei Osmar e Ir. Edna para Aguascalientes. Efraim e a outra irmã retornaram à Tepatitlan.

No domingo (25), celebramos a Missa, na Capela do Convento e aproveitamos o dia para descansar. À noite, por volta das 19h30, saímos, levando algumas roupas para viagem. Visitamos outra comunidade das irmãs e de lá fomos saudar os dois padres da Paróquia que elas frequentam. Eles nos levaram a um restaurante para jantarmos. Pedimos um “pan de canzón”. Um prato com um pão, parecido ao de hambúrguer, recheado com um delicioso pescado, mesclado com molho parecido ao nosso vinagrete, com um pouco de cuento, abacate e chili (pimenta) ao gosto. Um prato típico e muito saboroso. De lá, os padres nos deixaram na rodoviária, de onde à meia noite partimos, para a Cidade do México.

Na segunda (26), chegamos na rodoviária da Cidade do México às 5h30. Tomamos um café.  Aguardamos um pouco por ali. Por volta das 7h30, pegamos um táxi e fomos conhecer o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Lá nos encontramos com o jovem Geovani e outras duas irmãs de Santa Ana. Concelebramos a Missa às 9h. Depois fomos conhecer o belíssimo jardim e morro Tepeyac, das aparições de N. Senhora ao índio Juan Diego, assim como os 3 primeiros santuários ali construídos. Seguimos, depois, de ônibus até o centro do México, onde almoçamos e conhecemos a Catedral e algumas praças muito belas. Por volta das 16h, eu, Frei Osmar e Ir. Edna, nos despedimos das irmãs e do Geovani, pegamos outro ônibus e fomos até o aeroporto.

De lá, às 21h15, fomos para Puerto Escondido, região praiana e serrana, de clima bem agradável. Naquela cidade e região, as irmãs têm duas comunidades. Elas foram nos buscar no aeroporto numa caminhonete. Eu e Frei Osmar ficamos hospedados num hotel, à beira mar. Depois do dia agradável mas puxado, fomos logo descansar.

Na terça-feira  (27), por volta das 9h, as irmãs nos levaram até a casa delas para o café da manhã. Às 10h fomos cumprimentar o bispo Dom Pedro, que nos acolheu e falou da realidade eclesial e missionária de sua diocese. Esta possui 30 paróquias, que conta com o trabalho dos padres diocesanos e alguns religiosos e das irmãs religiosas. Uma realidade em que estão lançando a semente no campo vocacional. Localiza-se no estado de Oaxaca. O resto do dia ficou livre. Às 19h concelebramos a missa. À noite eu e Frei Osmar aproveitamos para caminhar e partilhar um pouco do tudo que tínhamos visto até então.

Na quarta-feira (28), depois do café da manhã, num restaurante, subimos a serra até a cidade de Nopala. No meio do caminho visitamos uma comunidade onde as irmãs tem uma missão. Parece que vão lá ao menos uma vez ao mês. O padre nem sempre pode ir. Conhecemos a capela. Neste momento uma família se aproximou e pediu-nos a bênção e ainda, que fôssemos dar uma bênção a uma senhora muito enferma. Fomos até lá e rezamos com aquela família. A reflexão que me veio: Deus no momento certo socorre o seu povo, enviando os que Ele consagrou para a missão. De lá, seguimos à Nopala, onde fomos acolhidos pela outra comunidade das irmãs. Fomos conhecer um pouco a cidade. Interessante é que nas paredes da prefeitura encontram-se algumas pedras, com caricaturas de deuses dos povos indígenas que teriam vivido naquele região, segundo estudos antropológicos, 800 anos antes de Cristo. São indígenas cha’tneos. De lá fomos à casa paroquial almoçar com um padre, um seminarista, as irmãs e um grupo de leigos. Era uma espécie de sopa, um caldo de milho com carne de porco. Eles cozinham numa panela de ferro grande, num fogareiro à lenha preparado fora de casa. Um prato acompanhado de tortillas, verduras e uma dose de tequila, para abrir o apetite e outra pata ajudar na digestão, para quem quiser, não é obrigado. Após o almoço, por volta das 16h, fomos a uma comunidade chamada Tetypec onde as irmãs também tem uma missão. Frei Osmar celebrou a missa e eu concelebrei. O povo cantou e rezou com grande fervor. Um coral de adolescentes e jovens, coordenado por um casal e animado pelas irmãs, animou a celebração eucarística. Após a missa tivemos um momento maior de aproximação com os jovens que vieram nos cumprimentar, desejosos de saber sobre o Brasil, nosso idioma, cultura, costumes etc. Dali retornamos à Nopala e de lá descemos a serra, parando cerca de uma hora numa outra comunidade chamada São Pedro. Estava acontecendo a Missa da Solenidade de São Pedro. A Igreja estava toda ornamentada de flores, muito linda. Após a Missa, eles teriam num ginásio coberto as apresentações culturais. Muitas pessoas vestidas com trajes especiais iam chegando para os festejos. Nós demos uma volta por lá, tomamos um suco e retornamos pata Puerto Escondido. Eu e Frei Osmar regressamos ao hotel pata descansarmos.

Na quinta-feira (29), levantamos às 6h e fomos para o aeroporto, de onde saímos às 7h30 para a Cidade do México. Lá chegamos às 9h. Pegamos metrô até a rodoviária e às 11h45 partimos para Aguascalientes, no convento das irmãs, onde chegamos às 18h. Após o banho, celebramos a Missa. Depois fomos jantar, arrumar a mala (para o retorno ao Brasil) e descansar.

Na sexta-feira (30), celebramos às 7h30, tomamos café e depois a Ir. Edna nos levou ao aeroporto, de onde partimos às 11h20 para a Cidade do México. De lá, às 19h (21h horário de Brasília) pegamos o vôo de volta para o Brasil. Chegamos no aeroporto de Guarulhos-SP no sábado, 1 de julho, às 7h, depois de 10 horas de vôo. De Guarulhos tivemos que ir à Congonhas pegar a conexão para o Rio.

Agradeço a Deus a oportunidade desta viagem muito rica de aprendizado, ao Frei Osmar que me convidou e ao Frei Evandro que assumiu os compromissos da Paróquia.”

Frei José Arnaldo Schott

 

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