Revista Ide e Anunciai 22. Adolescentes Junto a Agostinho

Em 2007, ainda como seminarista da Ordem dos Agostinianos Descalços, Padre Denildo da Silva, pensou em uma iniciativa para movimentar todos os jovens da Paróquia Santo Antônio, no bairro da Pavuna, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), a participar ativamente na vida da Igreja. Queria que os jovens perseverassem individualmente, mas que também se unissem para juntos formarem um só coração e uma só alma voltados para Deus. Seu desejo foi compartilhado com os adolescentes e jovens, que descobrindo a Igreja, começaram a caminhar com ele nesta nova iniciativa.

Em 1º de setembro de 2007, nasce o AJA: Adolescentes Junto de Santo Agostinho. Os jovens e adolescentes se reúnem todos os sábados das 16h às 18h. O intuito é atualizar, a cada sábado, em nossa realidade e em nossas vidas, os ensinamentos do Santo Pai Agostinho, sua história e doutrina, de forma simples e dinâmica.

Vendo a necessidade de palestras mais aprofundadas sobre a juventude e suas questões após a adolescência, em 2012 inicia-se o JJA (Jovens Juntos de Santo Agostinho). Formula-se neste ano o Estatuto de todo o Movimento com suas normas de vida em comunidade. Nesse mesmo ano no Movimento é admitido a Juventude Agostiniana Descalça, conhecida como JAD. O JJA durou 03 anos e não prosseguiu, permanecendo ativo apenas o AJA.

O AJA já passou por 05 diretores, no princípio foi acompanhado por seu fundador, depois por Frei Cleber, na época seminarista da Ordem dos Agostinianos Descalços. Após este período voltou a ser acompanhado pelo fundador. Em 2014, Frei João Paulo da Silva assume a responsabilidade de acompanhar o movimento e em 2016, esse cargo é passado ao Frei Wellington Porfírio de Barros, em seu ano Pastoral. Desde o início foi acompanhado por seminaristas, em 2017, pela primeira vez, o Movimento começa a ser acompanhado por um sacerdote, Frei Gustavo Tubiana.

Após sua fundação na Pavuna, com a transferência do Padre Denildo para a paróquia Santa Rita dos Impossíveis, no bairro de Ramos, Rio de Janeiro (RJ), iniciou também lá o movimento AJA. Também a paróquia Santo Antônio de Ourinhos (SP), iniciou o movimento, continuando até hoje. Qualquer iniciativa começou também em Toledo (PR). Atualmente está presente apenas na Pavuna e em Ourinhos.

Em 2015 seu fundador é ordenado sacerdote, na Ordem dos Agostinianos Descalços e em 2016 sai desta mesma Ordem tornando-se padre diocesano. Em 2017 seus dois últimos diretores são ordenados sacerdotes, Frei João Paulo, que está na comunidade Nossa Senhora da Conceição, em Bom Jardim (RJ), e Frei Wellington, que está na comunidade Santa Mônica em Toledo (PR). O ano de 2017 foi especial porque o movimento completou 10 anos de atividades.

Stefane de Jesus Quaresma

Revista Ide e Anunciai 3. Ordem dos Agostinianos Descalços

Santo Agostinho é um dos grandes santos da Igreja Católica. Com sua brilhante sabedoria, iluminou o mundo com seus escritos e suas explanações sobre a doutrina cristã católica. Por isso é considerado doutor da Igreja. Deixou-nos muitos livros dos mais variados temas. É um dos santos mais citados em todos os tempos. Viveu entre os anos 354 e 430. Foi sacerdote e Bispo de Hipona, Norte da África. Aurélio Agostinho, como se chamava, nasceu em uma família, onde seu pai Patrício era pagão e sua mãe Mônica era cristã. Em sua infância Agostinho seguiu mais o exemplo do seu pai, e, apesar das orações da mãe, não participava da Igreja católica.

Começou a estudar e logo perceberam que o menino tinha uma grande inteligência. Recebeu, então, incentivo para continuar seus estudos, até se formar em retórica. Começou a dar aulas e a ficar famoso com seus discursos. Neste período Agostinho buscava insaciavelmente a felicidade, a verdade, e não conseguia encontrá-las. Sua mãe, nunca desistiu de rezar e pedir a Deus pela conversão do filho. Na busca de melhorar sua vida, mudou-se para a Itália. Sua mãe, mesmo sem ele saber, foi atrás dele. Procurava estar sempre perto do filho para o ajudar a encontrar o verdadeiro caminho da felicidade.

Em Milão (IT), Agostinho encontra-se com Santo Ambrósio e começa a ouvir seus sermões. A busca continuava e era incansável, até que um dia o milagre, a graça, o dom da conversão aconteceu, era o ano de 387, quando já estava com 33 anos de idade. “Toma e lê” dizia a voz vinda do céu. Ele pegou e leu, e foi na Escritura que encontrou a fonte para matar sua sede de infinito. Recebeu o batismo e voltou para sua terra, onde passou a viver em comunidade com alguns amigos. Seu objetivo era formar um só coração e uma só alma voltados para Deus. Inspirado nas primeiras comunidades cristãs, Santo Agostinho escreveu uma regra de vida, para aqueles que quisessem seguir seus passos. Esta regra ilumina o caminho de inúmeras famílias religiosas, inclusive nós, Agostinianos Descalços. Após um tempo vivendo em comunidade, Santo Agostinho foi ordenado sacerdote e, em seguida, Bispo de Hipona, mas nunca deixou de lado seu ideal comunitário.

Depois de muitos séculos, sendo que muitos mosteiros seguiam independentes a regra de Santo Agostinho, em 1256, em Roma, o Papa Alexandre IV, expressou a vontade de que todos os mosteiros que seguiam a mesma regra de Santo Agostinho fossem unidos numa grande Ordem religiosa. Foi assim que nasceu a Ordem de Santo Agostinho. Esta Ordem teve um grande desenvolvimento e começou a exercer também o carisma apostólico, uma vez que no início a predominância era a vida eremítica. Assim, ao longo dos séculos, ela foi crescendo e se tornou grande e importante na história da Igreja. Com o crescimento e os séculos de existência veio também, como para toda a Igreja da Idade Média, o distanciamento das origens e o esfriamento espiritual.

No século XVI toda a Igreja, impulsionada pelo Concílio de Trento, estava passando por uma profunda reforma. Este anseio pela reforma atingiu também as Ordens religiosas de então, inclusive os Agostinianos. Estes começaram, então, movimentos de renovação da vida espiritual e comunitária. Foi neste contexto, que um grupo de Agostinianos, atendendo ao anseio da Igreja, e impulsionados pelo 100º Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho, de 19 de maio de 1592, decidiram viver uma vida mais austera, voltada para a vida comunitária, vida de oração e de penitência. O dia 20 de julho de 1592, marca o início desta nova experiência, que no futuro recebeu o nome de Ordem dos Agostinianos Descalços. O nome descalço é justamente expressão deste anseio de reforma, de retorno às origens, de austeridade e santidade.

Os Agostinianos Descalços, nascidos na Itália, se desenvolveram e se espalharam pela Europa. No seu apogeu, por volta de 1700, contavam com mais de 2 mil religiosos. Escreveram lindas páginas missionárias nos séculos XVII e XVIII no Tonquim e na China. No século XX resolveram vir para o Brasil, mais precisamente em 1948, e por aqui também escreveram, e continuam escrevendo, lindas páginas.

Revista Ide e Anunciai 2. Palavra do Prior geral

Palavra do Prior Geral…

Não é difícil para mim falar deste tempo; aliás é um prazer, pois tive o privilégio de acompanhar exatamente a metade destes 70 anos de vida e de desenvolvimento dos Agostinianos Descalços no Brasil. Julgo a vocação sacerdotal um sublime dom de Deus, um verdadeiro tesouro, e a vocação missionária “a pérola” que lhe dá maior brilho. Fui agraciado com estes dois presentes.

Cheguei ao Brasil no início de março de 1982, momento em que a Delegação do Brasil, tinha tomado a decisão de “descer” do Estado do Rio de Janeiro para a cidade de Ampére, no Paraná, investindo decididamente, no campo vocacional. Foi ali, de fato, que em 1977 tomou feição o Seminário Santo Agostinho, o primeiro da Ordem, pela entusiasta iniciativa de Frei Antonio Desideri e Frei Angelo Carù. Ajudei no que pude o Reitor Frei Luigi Kerschbamer e o Pároco Frei Eugenio (Giuliano) Del Médico.

Já no ano seguinte, foi constituída a nova comunidade “Santa Mônica”, em Toledo, pois precisava dar continuidade à formação dos numerosos adolescentes e jovens que nos procuravam com o desejo de serem religiosos agostinianos e sacerdotes. Frei Luigi foi designado para o novo seminário, e a partir do mês de fevereiro de 1983, foi-me dada a responsabilidade do Seminário Santo Agostinho, podendo contar com a valiosíssima colaboração do confrade e amigo Frei Vincenzo Mandorlo.

Tive a felicidade de conviver com Frei Angelo, o confrade que marcou de forma indelével o perfil do religioso “Descalço”, do missionário e do sacerdote zeloso e ficou no coração de quantos o conheceram. Deixou-nos, repentinamente, aos 23 de maio de 1995, deixando em todos muitas saudades. Fui confrade de Dom Luís Vincenzo Bernetti, antes Bispo auxiliar da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão (PR) e depois Bispo titular da Diocese de Apucarana (PR), que após seu ministério episcopal voltou, à sua/nossa família, debilitado pelo mal de Alzheimer. Veio a falecer no dia 11 de agosto de 2017. Destes dois mestres todos aprendemos muito.

A Delegação foi crescendo e se expandindo e adquiriu a nova configuração jurídica, tornando-se “Província Santa Rita de Cássia dos Agostinianos Descalços” no Brasil, escolhendo a comunidade “Santo Tomás de Vilanova” como sua sede.

Seguiu-se abertura da missão no Paraguai, na cidade de Yguazú e de outras comunidades no Brasil, bem como a ajuda às comunidades da Itália. Vários bispos estão se beneficiando de nosso serviço pastoral, desempenhado sempre com a marca da humildade e em comunidade.
Por tudo e por todos: Deus seja louvado!

Frei Doriano Ceteroni

Revista Ide e Anunciai 21. Os Agostinianos Descalços na Pavuna/Rio de Janeiro (RJ)

O início

O constante aumento de professos e o crescente número de sacerdotes brasileiros fez com que os Padres da Delegação se preocupassem com antecedência com a abertura de mais uma comunidade para os professos teólogos, no Rio de Janeiro e de mais um seminário menor, pois o seminário Santo Agostinho de Bom Jardim continuaria acolhendo os professos filósofos. Neste intuito, aos 10 de setembro de 1996, festa de São Nicolau de Tolentino, foi encaminhada à Arquidiocese do Rio de Janeiro uma carta em que a Ordem se dispunha a atender a mais uma paróquia que tivesse um espaço físico para acolher um grupo de teólogos.

Uma entre as várias propostas que a Arquidiocese nos fez, foi a de assumirmos a Capela “Nossa Senhora da Conceição” da Paróquia Santo Antônio, no bairro da Pavuna, atendida pelos Padres Mercedários. Estes nos disseram que torná-la paróquia era um projeto que vinha se arrastando há bastante tempo, pois ela foi construída no terreno de propriedade da Congregação religiosa, o que impediria a criação da nova paróquia e não se encontrava o jeito de se chegar a um acordo entre as partes.

Igreja Matriz.

Alguns meses depois, voltando a conversar a respeito da futura paróquia, os Padres nos manifestaram sua intenção de deixar a Paróquia Santo Antônio para ficarem apenas com a de Guadalupe e transferir para lá também o seminário menor, porque os seminaristas, todos os dias, precisavam se deslocar da Pavuna até lá para frequentarem as aulas no Colégio da Congregação.

Tratava-se de uma proposta interessante para nós, porque os professos teólogos passariam a usar as estruturas do seminário e também para a diocese do Rio, pois encontraria a forma mais simples de substituir os três Padres Mercedários que vinham servindo a Paróquia há muitos anos.

A decisão final seria tomada durante a assembléia anual que aconteceria na primeira dezena de janeiro de 1998. Enquanto isso, tinha sido encaminhado a D. Augusto Zini Filho, Bispo Auxiliar do Rio responsável por este setor, um novo pedido, desta vez, direcionado à Paróquia Jesus Sacramentado, na Vila da Penha, que tinha ficado sem Padre. Esta teria também condições de acolher um pequeno número de vocacionados.

No dia 11 de janeiro, Pe. Emílio Santamaria Fernandes, Vigário Provincial, comunicou ao Frei Antonio Desideri, nosso superior Delegado, que se encontrava em Ampére – PR por ocasião do Encontro anual, que em assembléia, os Padres Mercedários tinham concordado em entregar a Paróquia à Arquidiocese, por falta de Padres.

Um pouco mais tarde chegou a ligação de Dom Augusto Zini Filho, dizendo que a Arquidiocese do Rio tinha aprovado o nosso pedido de assumir a Paróquia “Jesus Sacramentado”. Assim, em questão de uma hora, a situação tinha mudado completamente: estávamos em condições até de escolher, entre as duas opções, a que mais respondesse às nossas exigências, sobretudo em termos de seminário. Frei Antonio não pensou duas vezes. Sem a menor dúvida, optou para a Paróquia Santo Antônio por ser maior e por isso necessitar de mais Padres e por ter uma estrutura de seminário mais adequada e maior do que a de Jesus Sacramentado.

Seminário São Nicolau de Tolentino.

Uma vez que tudo estava bem encaminhado por aqui, precisava formalizar juridicamente as coisas com o governo central em Roma. Neste sentido o Superior Delegado encontrou uma certa resistência e dificuldade até ser convocado a Roma para tentar explicar e justificar pessoalmente os motivos e as vantagens da escolha de uma secunda comunidade no Rio. De fato, na opinião dos superiores, poderia também se ampliar o seminário Santa Rita, em Ramos e, assim não precisaria se preocupar com mais um formador. Mas, por fim, o Definitório Geral reunido em Roma, no mês de fevereiro de 1998, deu parecer favorável para que a Ordem aceitasse a Paróquia. Eis o texto da decisão tomada aos 18 de fevereiro:

“Os Padres do Definitório Geral, analisado o pedido do superior da Delegação do Brasil (25 de janeiro de 1998), em que pede que seja aceita a paróquia S. Antônio, , na Pavuna, Rio de Janeiro, a nós oferecida pela Arquidiocese, que compreende o anexo edifício que poderá servir num futuro próximo como seminário dos professos, em face do aumento do número de professos, que tornou insuficiente o atual seminário “Santa Rita dos Impossíveis”, em Ramos, consentem a tal pedido”.

No dia 01 de março, Frei Gelson Briedis recebeu a posse como pároco do Vigário Episcopal do Vicariato Suburbano, Mons. Gilson José Macedo da Silveira e Frei Marcos Mezzalira a de Vigário Paroquial e Frei Nicola Loreto Spera, Irmão religioso e diácono Permanente. (CETERONI, Doriano. Os Agostinianos Descalços, Ourinhos, 2008).

Posse Frei Gelson Briedis,
1/3/1998.

Nestes 20 anos de presença dos Agostiianos Descalços na Pavuna, foram ao todo 23 religiosos agostinianos descalços que cumprindo a obediência religiosa passaram por esta comunidade: Frei Gelson Briedis (1998-2002); Frei Marcos Mezzalira (1998); Frei Nicola Loreto Spera, Irmão religioso e Diácono permanente (1998-2001); Frei Carlos Topanotti (1999); Frei Valdecir Chiodi (2000-2009); Frei Dejalma Francisco Grando (2000-2001); Frei Getúlio Freire Pereira (2001-2003; 2017…); Frei Moacir Chiodi (2003-2006); Frei Antônio Carlos Ribeiro (2003-2006); Frei Lorivaldo do Nascimento (2004-2006); Frei José Jorge dos Santos Firmino, Irmão religioso (2005); Frei Laércio José Dias Sanção (2006-2008); Frei Edson Marcos Minski (2007-2015); Frei Djorge Marcelo de Almeida (2007-2008); Frei Rogério Chiodi (2007-2010); Frei Valdecir Soares (2009); Frei Doriano Ceteroni (2010); Frei Elves Allano Perrony (2010-2015); Frei Rosario Cesiro Palo (2010-2013); Frei José Arnaldo Schott (2011-2012); Frei Leandro Edmar Nandi (2013-2017); Frei Darci Nelson Przyvara (2016…); Frei Gustavo Tubiana (2016…).

A Paróquia Santo Antônio

A Paróquia Santo Antonio foi criada aos 14 de agosto de 1944, com decreto do Arcebispo Metopolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro Dom Jayme de Barros Camara, com território desmembrado das Paróquias São Tomé de Anchieta e de Nossa Senhora da Apresentação de Irajá. Recebeu o título de “Paróquia de Santo Antonio da Pavuna”, sendo instalada no dia seguinte, 15 de agosto, pelo mesmo arcebispo e tendo como primeiro Vigário Ecônomo (Pároco) o Reverendo Padre Alfredo Simon.

A construção da atual Igreja teve início no dia 13 de junho de 1945 com a bênção da pedra fundamental. A Capela anterior era da Irmandade de Santo Antonio que tinha se instalado aos 17 de junho de 1928.

Aos 6 de Fevereiro de 1955, a Ordem da Mercês na pessoa do segundo pároco o Padre Frei Amadeo Gonzales Ferreira assumiu os cuidados pastorais da Paróquia. A Ordem Mercedária guiará a Paróquia Santo Antonio por 43 anos tendo como seu último Pároco o padre Frei Jesús Teno Vásques, terminando o seu serviço no dia 1 de março de 1998, quando Frei Gelson Briedis tomou posse como primeiro pároco da Ordem dos Agostinianos Descalços.

A empatia entre a comunidade paroquial e a nova comunidade religiosa foi quase que imediata como demostrou a visita (8-9 de março de 1999) da Relíquia do Santo Pai Agostinho na matriz e nas capelas da Paróquia apenas um ano após a nossa chegada, em ocasião da celebração do jubileu dos 50 anos da nossa presença no Brasil (1948-1998).

Nesses 20 anos da presença de nossa Ordem, a Paróquia Santo Antônio foi guiada espiritualmente, pelos religiosos Frei Gelson Briedis (1998-2002); Frei Antônio Carlos Ribeiro (2003-2006); Frei Edson Marcos Minski (2007-2015); Frei Darci Nelson Przyvara (2016…) como párocos, auxiliados pelos vários religiosos pertencentes à comunidade religiosa.
Na comunidade paroquial o trabalho è grande, árduo, mas gratificante. Cerca de 40 pastorais e movimentos; 3 (três) capelas: São Pedro Nolasco, Nossa Senhora da Alegria e Nossa Senhora das Mercês. As capelas eram 4 (quatro) até quando a Capela Nossa Senhora da Conceição foi desmembrada, tornando-se paróquia (29 de março de 2008).
Por muitos anos funcionaram os Cursos Mater Ecclesiae e Luz e Vida, dando formação adequada a muitos agentes de pastoral, atualmente permanecem inativos por falta de um número suficiente de alunos.

2º grupo de professos.

Os grupos de espiritualidade agostiniana também encontraram terreno fértil, com a presença do AJA (Adolescentes junto a Agostinho) e do JJA (Jovens junto a Agostinho), como também os Amigos di AJA, formado pelos pais dos adolescentes.

A celebração eucarística semanal, por parte dos religiosos sacerdotes, a duas comunidades religiosas femininas, as Irmãs Mercedárias da Caridade do Instituto Santo Antonio, na Pavuna e as Irmãs Franciscanas de Dillingen do Colégio Santa Maria, de São João de Meriti, testemunham também a comunhão na vida religiosa; comunhão esta vivida desde os primeiros momentos de nossa chegada à Paróquia e a permanência por um ano do Seminário Mercedário.

A Comunidade São Nicolau de Tolentino

Nos anos 1998-1999 os religiosos eram somente residentes, pertencendo à Comunidade Santa Rita de Ramos. O Definitório Geral Extraordinário reunido em Roma de 6-23 de dezembro de 1999, erigiu uma nova Casa religiosa no Brasil, a sexta, dedicando-a a São Nicolau de Tolentino: “Os Padres do Definitório Geral, tendo visto: a) a Proposição votada no Definitório Geral (Sessão VIII, 12.02.1998), com a qual aceita o pedido do Delegado da Delegação Brasileira (21.01.1998), com a qual pede que seja aceitada a Paróquia Santo Antônio (Pavuna) no Rio de Janeiro, oferecida-nos pela Arquidiocese, que compreende o edifício anexo, que em um futuro próximo pode ser usado como sede de clericado; b) o consenso escrito do Ordinário do lugar (22.12.1999); Erige canonicamente a nova Casa “S. Nicolau de Tolentino”, na Pavuna, Rio de Janeiro e a destina a sede de formação”.

A nova comunidade se instalou no dia 13 de fevereiro de 2000, na presença do Superior Geral Frei Antonio Desideri com a inauguração do Seminário recebendo o primeiro grupo de dez (10) professos de votos simples, estudantes de filosofia.
Nesse período a comunidade foi guiada pelos seguintes priores: Frei Gelson Briedis (2000-2002); Frei Moacir Chiodi (2003-2006); Frei Edson Marcos Minski (2007-2009; 2011-2015); Frei Doriano Ceteroni (2010); Frei Darci Nelson Przyvara (2016…).

A Comunidade São Nicolau de Tolentino foi casa de formação até o final do ano de 2012, quando por decisão do II Capítulo Provincial (IV Sessão, 13.12.2012) da Província Santa Rita de Cássia foi fechado o Seminario. Os professos estudantes de filosofia e teologia no Mosteiro de São Bento, nesses 13 anos foram acompanhados pelos seguintes religiosos, na função de Mestre: Frei Valdecir Chiodi (2000-2006); Frei Laércio José Dias Sanção (2007-2008); Frei Doriano Ceteroni (2010); Frei José Arnaldo Schott (2011-2012). No ano de 2009 não houve grupo de professos.
Dos religiosos em formação que passaram pelo Seminário São Nicolau de Tolentino, além de Frei Aléx Sandro Rodrigues, irmão religioso, foram ordenados 12 sacerdotes: Frei Laércio José Dias Sanção, Frei Juarez Bastiani, Frei José Arnaldo Schott, Frei César de Souza Gonçalves, Frei Osmar Antônio Ferreira, Frei Cleber Rosendo da Silva, Frei Diogo Moreno Pereira, Frei Renato Batista Machado, Frei Diego Santos de Souza, Frei Denildo da Silva, Frei Claudimir Falkowiski e Frei Alciney de Freitas Martins.

Das vocações oriundas da Paróquia Santo Antonio, somente uma chegou à ordenação, Frei Vitor Hugo Silva do Espírito Santo, ordenado aos 2 de julho de 2016.

Ordenação sacerdotal de Frei Vitor Hugo Silva do Espírito Santo, 
2016.

A gratidão ao Senhor da messe que nesses 13 anos mostrou a sua providência através da generosidade da comunidade paroquial, que com carnês de contribuição e a festa do seminário, juntamente com a contribuição institucional por parte da paróquia, nunca deixou faltar nada, pelo contrário, foi abundante para com o seminário.

Frei Getúlio Freire Pereira, oad

Revista Ide e Anunciai 1. Bênção papal

Revista Ide e Anunciai 20. Os Agostinianos Descalços em Nova Londrina (PR)

A Ordem dos Agostinianos Descalços, comemorando seus 70 anos de presença no Brasil em 2018, rende graças a Deus pelos seus 40 anos de presença em Nova Londrina (Frei Vicente Mario Sorce estava trabalhando como pároco aqui desde fevereiro de 1978) e pelos 25 anos de presença como comunidade religiosa constituída (Frei Eugenio Del Medico, Frei Luigi Kerschbamer e dez noviços se juntaram ao Frei Vicente Sorce em 11 de fevereiro de 1993). A formação desta comunidade em Nova Londrina se deve à necessidade de ter uma sede própria para o Noviciado, que era no Seminário Santa Mônica de Toledo, onde acolhia também seminaristas, postulantes e professos. Este Seminário ficou pequeno demais para atender os pedidos de vagas de novos candidatos, como também para receber os jovens provenientes do Seminário Santo Agostinho de Ampére.

Igreja Matriz.

Primeira comunhão.

No dia 27 de janeiro de 1992, no Encontro Anual dos Frades Agostinianos, juntamente com o Prior Geral Frei Eugênio Cavallari, os padres concordaram em criar uma nova casa de noviciado. O lugar escolhido foi Nova Londrina. Frei Vicente Mário Sorce ficou encarregado de fazer uma sondagem sobre a possibilidade da doação de um terreno para a futura construção. O Definitório Geral extraordinário realizado no dia 10 de dezembro de 1992 aprovou a criação da nova casa.
A senhora Maria Pereira da Costa Gõetten, pessoa aberta às necessidades da Igreja e sensível ao problema vocacional, doou uma área com cerca de 48.400 metros quadrados, retirada 1.500 metros da cidade, na antiga estrada de Guairaçá, para a realização da obra. O Bispo diocesano de Paranavaí, Dom Rubens recebeu os Frades Agostinianos Descalços na Cúria diocesana no dia 27 de julho de 1992, manifestando sua alegria e seu apoio ao pedido da Ordem de trabalhar em sua Diocese no campo pastoral e vocacional.

Frei Vicente Mandorlo, Frei Vicente Sorce, Frei Antonio Giuliane e Frei Luigi Kerschbamer,
início da construção do seminário.

No dia 11 de fevereiro de 1993 foi realizada uma solene celebração presidida por Dom Rubens, com a participação do Prior Geral Frei Eugenio Cavallari, comemorando o IV centenário da fundação dos Agostinianos Descalços e a chegada da nova comunidade religiosa em Nova Londrina. Esta foi formada por Frei Vicente Sorce, Frei Eugenio Del Medico, Prior, Frei Luigi Kerschbamer, mestre dos noviços e os dez noviços que vestiram o hábito religioso no dia 10 de janeiro de 1993, em Ouro Verde do Oeste (PR). Assim sendo, no dia 11 de fevereiro de 2018, os Agostinianos Descalços, enquanto comunidade religiosa constituída, completam 25 anos de presença nesta cidade.

Dom Rubens deu a bênção à sede provisória do noviciado (onde hoje é a casa paroquial) até que ficasse pronto o novo seminário Nossa Senhora da Consolação. Foi também colocado um cruzeiro no terreno doado por Dona Maria Pereira Gõetten para a construção da casa de formação.

Frei Eugenio Cavallari, Dom Rubens Spinola e Frei Angelo Carù, Inauguração do Seminário,
13/2/1994.

No dia 8 de março de 1993 chegou a autorização para a construção do seminário que acolheria os postulantes e os noviços. Com a graça de Deus e a ajuda dos benfeitores de perto e de longe, com afinco e dedicação o projeto da obra foi realizado dentro dos tempos previamente estabelecidos. No dia 13 de fevereiro de 1994, na presença do Bispo diocesano Dom Rubens, do Prior Geral da Ordem, Frei Eugenio Cavallari, do superior Delegado do Brasil, Frei Angelo Possidio Carù e do povo novalondrinense, foi realizada a cerimônia de inauguração oficial e a bênção da casa religiosa, que, além dos noviços, acolheu os postulantes. Portanto, no dia 13 de fevereiro de 2018 nosso Seminário Nossa Senhora da Consolação completa 24 anos de sua fundação.

É importante destacar e valorizar tudo aquilo que Frei Vicente Mario Sorce fez pelo bem espiritual desta comunidade eclesial durante o período em que foi pároco. Assim como Frei Eugenio Del Medico, que além de ter colaborado com seu toque artístico na execução do projeto do seminário, começou a pensar de forma mais concreta na reforma da Igreja Matriz, consagrada no dia 15 de novembro de 1996 por Dom Rubens.

Nossa gratidão a Deus pelos sacerdotes e religiosos Agostinianos Descalços que ao longo de todos estes anos de presença em Nova Londrina se empenharam em anunciar o Evangelho, atuando na Paróquia São Pio X e Santa Rita de Cássia ou no Seminário Nossa Senhora da Consolação. Devido à devoção do povo à Santa Rita, uma santa agostiniana, e à tradição da sua festa, em 1998 Dom Sérgio Aparecido Colombo, Bispo diocesano de Paranavaí, atendendo a um pedido do Pároco Frei Carlos Topanotti, decretou Santa Rita de Cássia Co-Padroeira da Paróquia, que passou a se chamar Paróquia São Pio X e Santa Rita de Cássia.

Profissão Simples, Nova Londrina (PR),
2/1/1994.

Louvemos a Deus pela vida de cada vocacionado agostiniano que morou em algum período de sua história no Seminário Nossa Senhora da Consolação. Especialmente nossa prece pela perseverança na vocação dos sacerdotes e religiosos que hoje estão na missão que Deus, através da Ordem, lhes confiou por este mundo afora. É importante lembrar que o Seminário Nossa Senhora da Consolação foi casa de Noviciado desde sua inauguração até o ano de 2008. Em 2009 o Noviciado retornou para o Seminário Santa Mônica, em Toledo (PR).

No período em que foi casa de noviciado, o Seminário Nossa Senhora da Consolação acolheu durante vários anos uma turma de postulantes e outra de noviços. A grande maioria destes vocacionados que por aqui passaram são naturais de outras regiões do Estado do Paraná e de outros estados brasileiros. Porém, destacamos os frutos desta cidade e região: Frei César de Souza Gonçalves, natural de Nova Londrina, e Frei Alex Sandro Rodrigues, de Diamante do Norte, hoje membros da Comunidade Nossa Senhora da Conceição de Bom Jardim (RJ).

Vista aérea do Seminário Nossa Senhora da Consolação.

Queremos manifestar nossa gratidão à Providência Divina, que através do seu povo bom e generoso, nunca nos deixou faltar o necessário para levar adiante a missão que Deus nos confiou nesta terra. Intensifiquemos nossas orações pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas, a fim de que, Deus, Senhor da messe e Pastor do rebanho, continue enviando operários para a sua vinha. Nosso Seminário Nossa Senhora da Consolação permanece com uma boa estrutura capaz de acolher os jovens vocacionados. Nossa casa tem atendido também, pastoralmente aos retiros e encontros tanto da Paróquia São Pio X e Santa Rita de Cássia, especialmente o Movimento de Cursilho de Cristandade, como também o Movimento Caminho Neo-catecumenal da Diocese de Paranavaí.

Em 2017, nossa comunidade agostiniana em Nova Londrina era formada por Frei José Arnaldo Schott, Prior e Pároco da Paróquia São Pio X e Santa Rita de Cássia e Frei Evandro Fávero, Mestre do Seminário Nossa Senhora da Consolação; dois seminaristas: Gustavo dos Santos Nicolau, natural de Nova Londrina e Carlos Travagin, natural de Terra Rica. Outros seminarista dessa nossa região está cursando filosofia: João Victor Marcos, de Nova Londrina, no Seminário Santa Rita, no Rio de Janeiro. Por tudo isso louvemos a Deus. Que Maria Santíssima, Mãe dos vocacionados, interceda junto ao seu filho Jesus para que Ele envie jovens vocacionados à Igreja e à Ordem. Deus abençoe cada uma de nossas famílias.

Frei Arnaldo José Schott, oad

Revista Ide e Anunciai 19. Experiência Missionária: Ásia e África

O que significa ser Missionário? Quais as características necessárias exigidas de alguém, que deixa a própria terra para anunciar o Evangelho longe da própria Pátria?

Para mim ser missionário é estar disposto a obedecer o chamado que nos diz: “vem e segue-me”. As características para ser missionário são: 1-Desapego de si mesmo; 2-Desapego dos seus familiares e amigos; 3-Total confiança em Deus é a coisa mais importante, pois só ela nos faz superar o medo, a insegurança do desconhecido, as dificuldades da língua, cultura, comida, saúde, etc; 4-O missionário precisa ter vontade, coragem e humildade para mudar de mentalidade e chegar a ser um deles em muitos aspectos.

Como surgiu a ideia de ser missionário nas Filipinas e depois nos Camarões?

A ideia de ser missionário surgiu com a necessidade da Ordem e da Igreja, pois sempre trouxe muito presente comigo as palavras do Santo Pai Agostinho: devemos ir onde a Igreja precisa de nós. Quando surgiu a oportunidade e o pedido de disponibilidade por parte dos superiores tanto para as Filipinas como para África, o chamado de Deus foi mais forte, e eu me coloquei a disposição da Ordem.

Frei Gilmar com um grupo de seminaristas filipinos.

Quais as maiores gratificações na sua experiência missionaria?

A maior gratificação é perceber que em meio a tantas dificuldades Ele nunca me abandonou, e ver a realização da Sua promessa: “quem deixar Pai e Mãe, irmãos, campos… receberá o cêntuplo já aqui nesta terra…”

Frei Gilmar e um grupo de seminaristas camaronenses e congolenses.

Quais as primeiras e maiores dificuldades encontradas na missão?

A maior dificuldade é o sair de si mesmo. Depois, é claro, a língua diferente da sua, a ausência dos amigos, dos familiares. A diferença na cultura, na comida, nos costumes também representam dificuldades consideráveis.

Fale um pouco sobre a religiosidade do povo filipino e do povo camaronês. Existe muita diferença entre elas?

O povo filipino, podemos dizer, é um povo generoso para com Deus e para com os irmãos. Quando abraçam a missão seriamente, levam em frente sem medo das dificuldades. Tudo isso podemos ver nas comunidades e obras que foram edificadas nas nossas missões nas Filipinas.
Nos Camarões já é uma cultura diferente onde se encontra muitas dificuldades, por falta de iniciativa e ajuda por parte do povo, é uma cultura que espera tudo dos missionários e da Igreja. As maiores celebrações são as dos mortos. Existe muita miséria, muita corrupção. Não existe uma preocupação com o amanhã, em melhorar as coisas. A corrupção faz com que o povo perca a esperança num mundo melhor. O desafio para as missões é muito grande.

Como se desenvolveu o trabalho vocacional nestes dois países? O que mais marcou sua vida durante este período?

O trabalho vocacional foi realizado junto com as dioceses, nos encontros vocacionais por elas realizados. Também através da visita às universidades, às escolas, através do esporte, do anúncio pela internet, por meio de panfletos, etc.

Frei Gilmar Morandim, oad

Revista Ide e Anunciai 18. As Ordenações Sacerdotais

A Ordem dos Agostinianos Descalços é um Instituto Clerical, que acolhe candidatos à vida religiosa, ou para a vida religiosa e sacerdotal. Desta maneira, muitos que professaram os votos solenes, continuaram sua caminhada rumo à ordenação sacerdotal, enquanto outros optaram ser irmãos coadjutores.

O Seminário Santo Agostinho de Ampére acolheu o primeiro grupo de seminaristas em 1978. Precisaram 14 anos para a ordenação sacerdotal dos primeiros Agostinianos Descalços brasileiros. O dia 25 de janeiro de 1992, foi um dia muito esperado e muito especial para nossa Ordem no Brasil. Nesta data, na cidade de Pranchita (PR), foi ordenado sacerdote, Frei Moacir Chiodi, pela imposição das mãos de Dom Armando Cirio, Arcebispo de Cascavel. Na semana seguinte, no dia 01 de fevereiro, mais uma grande festa e momento de júbilo, pois em Santa Izabel do Oeste (PR), pelo mesmo bispo, foi ordenado sacerdote Frei Álvaro Antônio Agazzi. Estes foram os primeiros que abriram o caminho para muitos outros. Podemos imaginar a alegria no rosto dos missionários italianos, presentes no Brasil desde 1948, e sonhando a cada dia com religiosos e sacerdotes brasileiros.

Ordenação sacerdotal de Frei Moacir Chiodi,
1992.

Quanta luta para, desde 1977, construir os vários seminários, que possibilitaram a caminhada vocacional de tantos jovens que chegavam, respondendo o chamado de Deus. Quantas campanhas na Itália, quantas festas, rifas, bingos no Brasil. Quanto sacrifício destes missionários italianos, que deixaram sua pátria, seus familiares, por amor à Ordem e à Igreja, e, cheios de esperança, abraçaram o Brasil como sua segunda pátria, e por aqui derramaram seu suor, suas lágrimas, deram sua vida. Mas, tudo foi recompensado naquele dia da primeira vestição, da primeira profissão simples, da primeira profissão solene, e por fim da primeira ordenação sacerdotal. Era o momento da colheita, era o momento da confirmação de que o trabalho tinha sido abençoado por Deus, e estava dando certo.

Ordenação sacerdotal de Frei Alvaro Agazzi, 
1992.

Em 1993 foi a vez do Frei Gilmar Morandim e do Frei Jandir Bergozza, que após alguns anos, com determinação e coragem, deixaram o Brasil, e como verdadeiros missionários, partiram para as Filipinas, terra por eles desconhecida, com língua, cultura, costumes, alimentação diferentes. Era o Brasil já em condições de retribuir tanto trabalho dos missionários italianos. Assim é a Igreja do Senhor, quem pode mais, ajuda mais, hora se é ajudado, hora se ajuda. A Província do Brasil sente-se orgulhosa em ter contribuído, um pouco, para o desenvolvimento, tão rápido, da província das Filipinas. Nos anos que se seguiram, os sacerdotes brasileiros começaram a ajudar a Província italiana, que tinha apostado tudo no Brasil. Também na África, os brasileiros deram sua contribuição, quando, no início de 2008, Frei Renato Jess partiu para os Camarões e em 2015, Frei Gilmar Morandim foi integrar a comunidade de Bafut.

Ordenação sacerdotal de Frei João Paulo do Silva e Frei Welligton Barros,
2017.

Alguns sacerdotes, após alguns anos servindo a Ordem, decidiram mudar o estilo de vida e passaram para o clero diocesano. Outros, após alguns anos, e uma séria reflexão, decidiram deixar de exercer o ministério sacerdotal. São fatos que entristecem a todos que continuam seu ministério na Ordem, mas, acima de tudo, está a felicidade de cada um, e a responsabilidade pessoal em conquistá-la. De nossa parte a nossa gratidão a todos que estiveram conosco e que fizeram parte desta história, pela amizade que continua e a nossa oração para que sejam muito felizes no caminho escolhido.

Frei Vilmar Potrick, oad


Lista de sacerdotes Agostinianos Descalços brasileiros 

01) Frei Moacir Chiodi 25.1.1992
02) Frei Álvaro Antonio Agazzi 1.2.1992
03) Frei Gilmar Morandim 30.1.1993
04) Frei Jandir Bergozza* 8.12.1993
05) Frei Edecir Calegari 29.1.1994
06) Frei Jurandir de Freitas Silveira 29.1.1994
07) Frei Dejalma F. Grando* 5.2.1994
08) Frei Amarai Alves da Silva * 17.12.1994
09) Frei Darci Oldra* 28.1.1995
10) Frei Valdir Pinto Ribeiro* 28.1.1995
11) Frei Estevão J. da Cunha* 28.1.1995
12) Frei Cezar Fontana* 15.7.1995
13) Frei Lianor Moreschi** 16.12.1995
14) Frei César Antônio Pôggere** 28.4.1996
15) Frei Vilmar Potrick 4.5.1996
16) Frei Gelson Briedis 26.7.1997
17) Frei Everaldo Engels* 2.8.1997
18) Frei Salésio Sebold 2.8.1997
19) Frei Airton Mainardi 2.8.1997
20) Frei Marcos Mezzalira 27.12.1997
21) Frei Carlos Topanotti 12.12.1998
22) Frei Alexandre Gregorek 19.12.1998
23) Frei Carlos A. Morais de Ramos* 2.1.1999
24) Frei Darci Nelson Przvara 14.8.1999
25) Frei Getulio Freire Pereira 14.8.1999
26) Frei Bráz Hoinatz de Andrade** 14.8.1999
27) Frei Valdecir Chiodi** 15.1.2000
28) Frei José Fernando Tavares * 22.7.2000
29) Frei Junior Cézar Cherubini * 29.7.2000
30) Frei João Batista da Paixão* 5.1.2002
31) Frei Euclides G. M. Faller * 5.1.2002
32) Frei Antônio Carlos Ribeiro 21.12.2002
33) Frei Francisco Luiz Ferreira 21.12.2002
34) Frei Genésio da C. Valêncio** 11.1.2003
35) Frei Edson Marcos Minski 11.1.2003
36) Frei Silvestre Miguel Muller 11.1.2003
37) Frei Lorivaldo do Nascimento* 20.12.2003
38) Frei Adalmir de Oliveira 16.5.2004
39) Frei Adélcio Vultuoso 13.8.2005
40) Frei Eder Angelo Rossi 17.12.2005
41) Frei Rodrigo Alberti* 17.12.2005
42) Frei Djorge M. de Almeida* 28.1.2006
43) Frei Nei Márcio Simon 15.7.2006
44) Frei Laércio José Dias Sansão 22.7.2006
45) Frei Elves Allano Perrony 22.7.2006
46) Frei Renato Jess* 22.7.2006
47) Frei Salésio Kriger 16.12.2006
48) Frei Joacir Chiodi 28.7.2007
49) Frei Rogério Chiodi** 28.7.2007
50) Frei José Valnir da Silva 15.12.2007
51) Frei Juarez Bastiani 22.12.2007
52) Frei Luiz Antônio Tirloni 19.1.2008
53) Frei Cézar de Souza Gonçalves 26.4.2008
54) Frei Osmar Antônio Ferreira 3.5.2008
55) Frei Valdecir Soares 10.5.2008
56) Frei José Arnaldo Schott 7.6.2008
57) Frei Diones Rafael Paganotto 18.12.2010
58) Frei Sidney Guerrino Rufattto 2.04.2011
59) Frei Evandro Fávero 10.9.2011
60) Frei Leandro Edmar Nandi 10.9.2011
61) Frei Mikael Mezzomo 29.6.2013
62) Frei Gelson dos Santos Lazarin 3.8.2013
63) Frei Gustavo Tubiana 3.8.2013
64) Frei Cleber Rosendo da Silva 24.8.2013
65) Frei Diogo Moreno Pereira** 24.8.2013
66) Frei Márcio dos Santos Silva 24.8.2013
67) Frei Alex Cândido da Silva 22.3.2014
68) Frei Diego Santos de Souza 16.8.2014
69) Frei Renato Batista Machado 16.8.2014
70) Frei Leandro Xavier Rodrigues 6.9.2014
71) Frei Marcelo Leandro 1.8.2015
72) Frei Denildo da Silva ** 15.8.2015
73) Frei Claudimir Antônio Falkowiski 12.9.2015
74) Frei Vitor Hugo do Espírito Santo 2.7.2016
75) Frei Alciney de Freitas Martins 9.7.2016
76) Frei Indiomar Smaniotto Maieski 27.8.2016
77) Frei João Paulo da Silva 22.7.2017
78) Frei Wellington C. F. P. de Barros 22.7.2017
* Deixaram de exercer o ministério sacerdotal.
** Estão exercendo o ministério em diferentes dioceses.
Faz-se necessário mencionar dois sacerdotes Agostinianos Descalços italianos: Frei Antonio Giuliani, que veio para o Brasil como estudante e foi ordenado sacerdote em Bom Jardim (RJ), no dia 17 de agosto de 1974; e Frei Nicola Loreto Spera, que veio para o Brasil como irmão coadjutor e foi ordenado na Itália, aos 21 de julho de 2001.

Revista Ide e Anunciai 17. As Profissões Religiosas

Esta frase encontra-se na lembrancinha da profissão simples do primeiro grupo de noviços Agostinianos Descalços brasileiros, realizada em Ampére no dia 27 de julho de 1986, após o ano de noviciado, realizado no seminário Santa Mônica em Toledo.

O noviciado é um ano específico, onde os candidatos param seus estudos acadêmicos, para experimentar, mais diretamente, a vida religiosa, conhecer a beleza da vida consagrada, a história e a espiritualidade da Ordem. O início deste ano é marcado por uma celebração chamada “vestição religiosa”, onde os candidatos recebem o hábito religioso próprio, e lhes é imposto um novo nome, querendo significar que a consagração é um novo nascimento.

1ª Vestição Religiosa, Ouro Verde do Oeste (PR),
4/8/1985.

1ª Profissão Simples, Ampére (PR),
27/7/1986.

 

Os primeiros brasileiros a receberem o hábito religioso da Ordem dos Agostinianos Descalços foram 12. A Vestição ocorreu aos 04 de agosto de 1985, após uma linda e emocionante celebração, presidida pelo Prior geral Frei Felice Rimassa, na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Ouro Verde do Oeste (PR), que desde o dia 27 de fevereiro de 1983, era atendida pelos Agostinianos Descalços. O ano de noviciado é também um ano de profundo discernimento vocacional, por isso, chegaram ao final somente 07 dos 12 noviços: Frei Dionísio Furlan, Frei Antônio C. Cardoso, Frei Moacir Chiodi, Frei Ademir A. Rialto, Frei Vilson Scariotto, Frei Álvaro Antônio Agazzi e Frei Gilmar A. Morandim. Nos anos seguintes eles continuaram seus estudos filosóficos teológicos.

Após a “profissão simples”, onde os candidatos se consagram por 03 anos, eles renovam sua consagração por mais um período ou emitem a profissão solene. Com esta profissão, os religiosos passam a fazer parte definitivamente da Ordem, realizando assim, sua vocação à vida consagrada. Os primeiros brasileiros que emitiram sua profissão solene foram Frei Moacir Chiodi, Frei Álvaro Antônio Agazzi, do primeiro grupo de noviços, Frei Jandir Bergozza, Frei Jurandir de Freitas Silveira, Frei Estêvão José da Cunha e Frei Amarai Alves da Silva, do segundo grupo de noviços, no dia 28 de fevereiro de 1991 na paróquia Santa Rita dos Impossíveis, em Ramos, Rio de Janeiro (RJ).

1ª Profissão Solene, Ramos/Rio de Janeiro (RJ),
28/2/1991.

Frei Alex Sandro Rodrigues, Irmão coadjutor, Profissão solene, Nova Londrina (PR),
16/4/2005.

Desta maneira, as celebrações de vestição e profissão simples e solene, foram se sucedendo ano após ano, de 1985 a 2017, menos os anos de 1989 e 2004. Em números aproximados podemos dizer que 333 jovens fizeram a vestição do hábito religioso, 262 fizeram a profissão simples e 83 fizeram a profissão solene, sendo que três destes fizeram a profissão solene como irmãos coadjutores. Dentre os professos contam-se alguns jovens vindos do Paraguai, da província do Brasil, e outros do Congo e dos Camarões, da província italiana.

Revista Ide e Anunciai 16. Os Agostinianos Descalços em Toledo (PR)

A Ordem dos Agostinianos Descalços (OAD) chegou ao Brasil em 1948. Instalou-se na Arquidiocese do Rio de Janeiro. Entre os motivos desta vinda foi a busca de novas vocações. Com o passar do tempo expandiu-se ao Sul do Brasil, primeiramente na Diocese de Palmas, na paróquia Santa Teresinha de Ampére (PR), em 1976.

Em novembro de 1981, necessitava-se de uma casa para o noviciado e estudos filosóficos. O local escolhido foi a Diocese de Toledo (PR). Esta decisão foi tomada após sondagem realizada por Frei Antonio Desideri e Frei Luigi Kerschsbamer da comunidade Santo Agostinho de Ampére (PR). Nesta ocasião os frades se apresentaram ao Bispo Diocesano Dom Geraldo Agnello Majella colocando-se à disposição, em nome da OAD para o serviço pastoral e a intenção de abrir uma casa de formação.

Seminário Santa Mônica,
2000.

Em visita ao Brasil, Frei Luigi Pingelli, responsável das missões, Frei Luis Bernetti, delegado para o Brasil, acompanhados por Frei Luigi Kerschsbamer fizeram uma segunda visita a Toledo, em janeiro de 1982. Novamente se encontraram com o Bispo e relataram a intenção de estabelecer uma casa de formação, pois a cidade possuía curso de Filosofia e, também, devido à proximidade da comunidade religiosa Santo Agostinho de Ampére. Este, após ter consultado o Conselho Presbiteral, deu parecer favorável e solicitou aos frades para assumir a Paróquia Santo Antônio de Pádua, em Formosa do Oeste (PR). Enquanto isso Frei Luis Bernetti começou estudar melhor localização de terreno para construção do seminário em Toledo. A autorização dos superiores de Roma veio através das Atas do Definitório Geral extraordinário de 18 de janeiro de 1982.

Seguindo os tramites legais e a orientação do Bispo, Frei Luís Bernetti percorreu os passos necessários para a construção do novo seminário. Em 04 de maio de 1982, reuniram-se Frei Luis, o representante do Prefeito Sr. Arnaldo Bohner e o proprietário da área almejada, Sr. Leopoldo Birk, para alinhar acordo entre a Prefeitura do Município de Toledo e o proprietário da área. Ficou estabelecida a doação de um terreno de 5.000m², percentual de direito do município em caso de loteamento. A Ordem poderia dispor do terreno após a colheita do trigo que ocorreu em 20 de setembro. Tudo acertado o Sr. Luís Nichele deu início à terraplanagem. Enquanto isto, Frei Angelo Carù, com o consentimento dos superiores, viajou para Itália para arrecadar fundos para a construção. Foi pedido ajuda também à Adveniat da Alemanha.

Assim, iniciou-se a construção do SEMINÁRIO SANTA MÔNICA, sob os cuidados de Frei Luís Benetti, Superior Delegado e Prior da comunidade, formada por Frei Rosário Palo, Vigário paroquial, e Frei Luigi Kerschbamer, que juntos desempenharam o serviço pastoral.

Em fevereiro de 1983, houve alteração dos serviços prestados à Diocese. Foi entregue a Paróquia de Formosa do Oeste, e assumida a Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Ouro Verde do Oeste, cujo pároco foi Frei Luís Vicente Bernetti.
O primeiro bloco do seminário ficou pronto e no dia 04 de maio, data na qual até então se celebrava Santa Mônica, no ano de 1983, foi celebrada a primeira missa de ação de graças desta casa religiosa em comemoração ao início das atividades.

Em 26 de maio daquele ano, com as paredes ainda molhadas, mas louvando a Deus por estar, finalmente em casa, o seminário recebeu a primeira turma de 23 seminaristas, que estavam alojados provisoriamente, em acomodações gentilmente cedidas, no Seminário Diocesano Maria Mãe da Igreja desde fevereiro, início do ano letivo.

Em primeiro de junho foi realizado o primeiro capítulo da casa onde se fez a eleição do ecônomo Frei Rosário Palo. Neste dia, foram distribuídas as tarefas, do andamento e organização da casa e das pastorais.

Os trabalhos da construção não pararam até ficarem prontas, também, a segunda e a terceira alas do prédio. Em 17 de janeiro de 1984, o Bispo Diocesano Dom Ignácio Baumgaertner, deu a benção solene ao seminário, contando com a presença dos confrades que estavam reunidos por ocasião do retiro anual e também, Frei Egídio Vincenzi pregador do retiro. Muitos padres e religiosos e religiosas da região compareceram à cerimônia, após a celebração todos foram convidados a participar do almoço festivo.

Foi necessário ampliar a área de lazer, horta, potreiro e outros serviços, para o trabalho manual, parte integrante na formação e na vida religiosa agostiniana sendo também um auxílio às despesas diárias. Em 25 de março de 1985, foi adquirida uma área de 20.000m², anexa ao seminário, do Sr. Leopoldo Birk, cujo pagamento foi realizado através da contribuição de benfeitores e promoções.

Antigo grupo de seminaristas durante a construção do seminário.

Em 04 de agosto de 1985, na paróquia de Ouro Verde do Oeste, o Pior Geral Frei Félix Rimassa, deu uso de hábito religioso ao primeiro grupo de noviços brasileiros. Em clima de festa e otimismo colhia-se os primeiros frutos, norteados por uma pastoral vocacional simples, intensa e eficiente.

A casa precisava ser ampliada para receber mais candidatos. Em 1986, com a conclusão da quarta e última ala, formou-se um convento no estilo clássico, com claustro e poço interno, capela, refeitório, quartos e banheiros coletivos com capacidade de abrigar 65 candidatos, entre postulantes, noviços e professos.

No final de 1987, o primeiro professo concluía o curso de Filosofia na Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busato de Toledo e foi encaminhado, no início de 1988, ao Rio de Janeiro para cursar Teologia, juntamente com mais sete candidatos para cursar Filosofia.

O relatório enviado ao Definitório anual de 10 de outubro de 1988, demonstra o crescimento do número de vocacionados, fruto de atividade de animação vocacional, simples e persistente, dados apresentados pelo então Superior Delegado Frei Antonio Desideri: “O relatório da Delegação relata o momento favorável que estão vivendo aqueles confrades. Não falta trabalho nem as dificuldades devidas ao reduzido número dos religiosos e à distância entre as casas. Com boa vontade de todos, cada obstáculo é superado. O trabalho vocacional é sempre florescente e os números são confortantes: … nos seis anos de Toledo há treze noviços, doze professos e vinte três postulantes do Ensino Médio…”.

Em 10 de janeiro de 1993, o noviciado foi transferido para casa de Nova Londrina (PR).

Em 23 de maio de 1995, uma tristeza muito grande abalou esta comunidade, pois um acidente na estrada que liga Toledo a Ouro Verde do Oeste, ceifou a vida do nosso querido e valoroso Frei Angelo Carú. Momentos de muita dor e luto revestiram todos, reconhecendo o trabalho e a dedicação deste confrade para a OAD e em especial a esta casa religiosa.
Em 1996, um novo desafio se apresenta. O terreno que circunda o seminário, área de 24.764,4m², de propriedade do Sr. Leopoldo Birk, encontram-se hipotecada junto ao Banco Banestado e irá a leilão. O Prior, Frei Moacir Chiodi, solicitou ao Superior Geral Frei Eugenio Cavallari, autorização para negociação e aquisição do terreno que foi arrematado no leilão por setenta mil e quinhentos reais.

Em fevereiro de 1997, o ano letivo iniciou com 55 seminaristas e 12 professos, casa lotada. Foi necessário perfurar um poço artesiano para suprir consumo da casa.

Antigo grupo de seminaristas.

Em 1998, sendo Prior Frei Doriano Ceteroni, devido a precariedade do material utilizado na edificação da quarta ala, foi necessário fazer uma reforma geral, com a substituição de todos os tijolos, mantendo as aberturas. Tendo sido desmembrados os terrenos, por solicitação da Prefeitura, para o prolongamento das ruas Corbélia e Guanabara permitindo a modernização e urbanismo da área com pavimentação asfáltica, rede de água e iluminação pública.
No ano de 1999, através da colaboração da comunidade, construiu-se o Salão Santa Rita para acomodar adequadamente as pessoas que comparecem nas missas aos domingos. Este salão, assim como outros espaços do prédio, são utilizados para realização de encontros e retiros organizados por movimentos e grupos comunitários e religiosos.
A partir de 2009, por decisão dos superiores da Ordem, o Seminário voltou a ser casa de Noviciado, que corresponde ao período de um ano de experiência da vida religiosa, após curso de Filosofia, anterior aos Primeiros Votos. Nesta fase da vida religiosa o número de candidatos é reduzido e, para o melhor aproveitamento do edifício, decidiu-se transformá-lo em Casa de Retiro.

Em 2014 iniciamos o projeto de reforma e restauração da casa, pois desde a sua edificação em 1983, foram poucos os investimentos para tal finalidade. Portanto, após todos estes anos, foi necessário uma reforma geral, desde a substituição de aberturas, adequações de quartos e banheiros, reforma da sala de conferências, sala de estudos e encontros, biblioteca, banheiros de uso público, claustro e demais instalações.

As reformas visaram também adequar a casa ao cumprimento da Legislação em vigor para portadores de necessidades especiais e idosos, necessária para liberação de Alvará e laudo do Corpo de Bombeiros. Além de outras reformas foi instalado um elevador.

Atualmente, a Casa de Noviciado Santa Mônica atende noviços da Província do Brasil, oriundos do próprio Brasil e do Paraguai. Anos atrás acolheu também alguns noviços da Província italiana, oriundos da República Federativa do Congo e República dos Camarões.

São oferecidos diariamente à comunidade os serviços sacramentais (missa diária, adoração ao Santíssimo, confissão, orientação espiritual e reuniões de grupos). A celebração da Santa Missa, aos domingos, no Salão Santa Rita, com a participação de um bom número de fiéis.

Frei Moacir Chiodi, oad