Santo Agostinho (354-430) foi um filósofo, escritor, bispo e teólogo cristão africano, responsável pela elaboração do pensamento cristão. Suas obras mais importantes são “Confissões” e “Cidade de Deus”.
Conhecido também como Agostinho de Hipona (354-430), ele nasceu na África, em Tagaste, pequena cidade da Numídia, atual Argélia, no dia 13 de novembro de 354. Foi educado em Cartago e lá se tornou professor de retórica. Aderiu ao pensamento maniqueísta, que pregava a regência do mundo através de duas forças, o bem e o mal. Mas a influência de Santo Ambrósio foi decisiva para convertê-lo ao cristianismo em 386.
O resultado de sua conversão é o livro “Confissões”, onde revela os caminhos da fé em meio às angústias do mundo. O livro é uma autobiografia que também imprime o seu pensamento filosófico. Outra obra de grande destaque é “Cidade de Deus”, onde discute a questão da metafísica do pecado original contido na Bíblia.
Para Agostinho, o caminho para a verdade estava na fé, mas a razão era o melhor meio para provar a validade das verdades. Famosa é a sua frase: “Compreender para crer, crer para compreender”.
Santo Agostinho foi influenciado pelo pensamento de Plotino, filósofo grego, cuja essência, era a de que a alma era aprisionada pelo mundo sensível. A partir desse pensamento, elaborou a doutrina da iluminação divina, na qual, a percepção do verdadeiro tem por causa a luz que provém de Deus.
Morreu em Hipona, província romana na África, no dia 28 de agosto de 430. Deixou uma obra fundamental para a doutrina da igreja católica, que foi registrada em muitos gêneros- tratados filosóficos, teológicos, comentários, sermões e cartas.
Santo Agostinho foi canonizado por aclamação popular, e reconhecido como Doutor da Igreja, em 1292, pelo papa Bonifácio VIII.